Quais as melhores lâmpadas?
As lâmpadas incandescentes utilizam a electricidade para aquecer um filamento de tungsténio que brilha com uma luz suave. Essa luz é agradável à vista porque a sua tonalidade quente imita a luz do Sol da tarde. Porém, estas lâmpadas não são eficientes; a maior parte da energia eléctrica transforma-se em calor, e não em luz.
Muito mais eficientes e duradouras são as lâmpadas fluorescentes, que utilizam os raios ultravioletas para fazer que um revestimento fluorescente brilhe dentro da lâmpada. Mas há inconvenientes. As lâmpadas fluorescentes tradicionais emitem uma luz fria e azulada que pode provocar fadiga ocular. Além disso, não emitem a luz continuamente: tremeluzem cerca de 120 vezes por segundo. Embora não perceptível à vista, este tremeluzir pode causar dores de cabeça ou enxaquecas em algumas pessoas. Um tremeluzir irregular de lâmpadas defeituosas pode desencadear ataques epilépticos em pessoas vulneráveis.
Os filtros que se colocam sobre as lâmpadas fluorescentes podem reduzir o brilho intenso e aumentar as cores quentes do espectro que as lâmpadas fluorescentes brancas não têm, criando uma luz parecida com a luz solar. Ainda melhores são as lâmpadas de espectro completo, que emitem uma luz que se parece com a luz natural do Sol. Instaladas numa sala onde passe muito tempo (como no escritório ou cozinha), estas lâmpadas ajudá-lo-ão a manter-se activo durante mais tempo e a trabalhar com maior produtividade.
Quais os riscos do halogéneo
As lâmpadas de halogéneo funcionam do mesmo modo que as
incandescentes, mas estão cheias com gás que contém elementos halogéneos, como o iodo, que prolongam a vida do filamento e permitem que funcione a uma temperatura mais elevada. Dão, por isso, uma luz branca e brilhante. Mas esta luz intensa tem um custo — um calor intenso. Estas lâmpadas podem atingir temperaturas acima dos 500°C, e o vestuário, os cortinados ou outros materiais combustíveis que toquem nas lâmpadas podem incendiar-se facilmente.
Felizmente, as lâmpadas mais recentes vêm equipadas com umas guardas de segurança. Mesmo assim, não deixe uma lâmpada de halogéneo acesa quando sai de uma sala e coloque os candeeiros de pé alto onde eles tenham menos probabilidade de ser derrubados por crianças ou animais de estimação.
Qual a luz correcta para ler
Esqueça a velha ideia de que ler com luz fraca faz mal à vista — não faz. Mas é mais fácil ler e trabalhar com luz mais forte. O brilho faz que as pupilas se contraiam, o que ajuda os olhos a focarem melhor. Uma melhor focagem evita que os músculos dos olhos se cansem, permitindo-lhe trabalhar ou ler durante mais tempo. À medida que envelhecem, os olhos focam com menos facilidade, por isso precisam de mais luz para ler.
Um contraste excessivo entre zonas muito iluminadas e menos iluminadas prejudica os olhos. O ideal é que as luzes para ler e trabalhar sejam três vezes mais fortes do que a iluminação geral da casa. Escolha um abajur translúcido, como os de seda, pergaminho ou linho, que difundem alguma luz para cima e para os lados, ao mesmo tempo que dirigem a maior parte da luz para baixo. Um candeeiro deve ser colocado de tal modo que ilumine o trabalho ou livro, mas não reflicta a luz directamente para os olhos. A melhor maneira de o fazer é colocar o candeeiro de um dos lados, com a parte inferior do abajur ao nível dos olhos ou ligeiramente abaixo.
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